segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Transformação da resina PET em garrafa.

A resina PET é um dos mais recentes materiais para embalagem. Embora seja largamente utilizada em todo o mundo para fabricação de embalagem, notadamente garrafas para bebidas carbonatadas (refrigerantes, águas com gás, cervejas, etc) tem várias outras utilidades, sendo encontradas em diversos segmentos de mercado.
O alto desempenho em resistência mecânica, brilho e transparência, faz desse termoplástico o preferido de muitos setores.

As etapas produção consiste em:
  • Secagem: sendo a mais importante e crítica;
  • Alimentação: é a transição entre o silo e a entrada da resina PET na injetora, nesta etapa, quando necessário são dosados aditivos na resina PET (protetores aos raios ultravioleta, concentradores de cor, etc.);
  • Plastificação: etapa de mudança do estado físico para ser injetado;
  • Injeção: é transferida para molde de pré-formas pelo processo de injeção;
  • Condicionamento: a pré-forma recebe um tratamento térmico diferenciado;
  • A pré-forma: geralmente com auxílio de robôs, é colocada dentro do molde de sopro, cuja cavidade tem forma final da embalagem;
  •  O produto é retirado ou ejetado da máquina pronto para ser estocado ou envasado.

Vantagens do PET:
  • Resistência e versatilidade do produto;
  • Facilidade de logística em relação ao vidro para as indústrias de bebidas, pois, além do baixo custo, elimina etapas de recolhimento de vasilhame e tratamento para a limpeza de garrafas;
  • Pode ser mais eficiente do que a garrafa reutilizável (de vidro) em regiões com escassez de água, energia e outros recursos naturais, ou quando percorre grandes distâncias no ciclo de distribuição;
  • O consumidor passou a evitar a troca de vasilhames e eliminou a necessidade de ter local para armazenamento em casa.
Desvantagens do PET:


  • Maior consumo de água no processo de reciclagem e limpeza do material;
  • A garrafa pode ser contaminada com metais pesados de tintas, colas e rótulo;
  • Acúmulo de garrafas plásticas na natureza, já que é um material que não se desintegra com facilidade;
  • O PET reciclado não pode ser empregado na produção de novas embalagens de alimentos, pela resolução 105/99 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa);
  • Apesar de ser 100% reciclável, é mais barato para a indústria comprar a resina de PET "virgem", em vez da reciclada.




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