quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O que fazer com as garrafas PET usadas.

     Muito se tem pensado, criado e invetado nas possibilidades de como reciclar, reutilizar dentre outros. Um exemplo real, que tem dado certo é o Camapet – Cooperativa de Coleta Seletiva, Processamento de Plástico e Proteção Ambiental. Nascido em 1999, a partir de uma ação do CAMA – Centro de Artes e Meio Ambiente, com a  necessidade de entender as questões ambientais e melhorar a qualidade de vida dentro da comunidade de Alagados.
O Camapet é responsável ainda por conseguir minimizar os impactos ambientais causados pelo depósito destes resíduos sólidos, por mudar o comportamento e a atitude das comunidades atendidas, gerar renda para os seus cooperativados, aumentar a auto-estima deles e de suas famílias e por exercitar a cidadania nestas pessoas.



            http://camapet.blogspot.com

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Produção sustentável da garrafa PET.

          A constante busca para minimizar os impactos ambientais proporcionado pela garrafa PET, leva a indústria a desenvolver métodos alternativos.

             A Coca-Cola Brasil foi uma das líderes do movimento pela aprovação do Bottle to Bottle (Garrafa para Garrafa), projeto pelo qual se produz uma embalagem PET nova a partir da resina PET reciclada. Em dezembro de 2007 – após quatro anos de debates e análises entre empresas, especialistas do setor de alimentos e órgãos de governo, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) – o projeto foi aprovado e as estimativas indicam que ele contribuirá com um incremento de 15% na reciclagem de PET no País, transformando a embalagem usada numa matéria-prima de valor cada vez maior, contribuindo para o desenvolvimento de toda a cadeia de reciclagem, especialmente as cooperativas. A Coca-Cola Brasil dá o primeiro passo rumo à garrafa sustentável do futuro e torna-se pioneira no lançamento da PlantBottle na América Latina. Trata-se de uma embalagem revolucionária, feita de PET no qual o etanol da cana-de-açúcar substitui parte do petróleo utilizado como insumo. Por ter origem parcialmente vegetal - 30% à base da planta -, a novidade reduzirá a dependência da empresa em relação aos recursos não-renováveis, além de diminuir em até 25% as emissões de CO².

 Em contrapartida a Pepsico lançou uma garrafa mais ecologicamente correta com um diferencial marcante 100% de planta. Feita de casca de milho, cascas do tronco de pinheiro e uma espécie de gramínea, a Panicum virgatum. Além desses materias, a empresa pretende utilizar cascas de laranja, aveia e outras plantas.
          http://www.tecmundo.com.br/
          http://www.ecycle.com.br/

 

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Transformação da resina PET em garrafa.

A resina PET é um dos mais recentes materiais para embalagem. Embora seja largamente utilizada em todo o mundo para fabricação de embalagem, notadamente garrafas para bebidas carbonatadas (refrigerantes, águas com gás, cervejas, etc) tem várias outras utilidades, sendo encontradas em diversos segmentos de mercado.
O alto desempenho em resistência mecânica, brilho e transparência, faz desse termoplástico o preferido de muitos setores.

As etapas produção consiste em:
  • Secagem: sendo a mais importante e crítica;
  • Alimentação: é a transição entre o silo e a entrada da resina PET na injetora, nesta etapa, quando necessário são dosados aditivos na resina PET (protetores aos raios ultravioleta, concentradores de cor, etc.);
  • Plastificação: etapa de mudança do estado físico para ser injetado;
  • Injeção: é transferida para molde de pré-formas pelo processo de injeção;
  • Condicionamento: a pré-forma recebe um tratamento térmico diferenciado;
  • A pré-forma: geralmente com auxílio de robôs, é colocada dentro do molde de sopro, cuja cavidade tem forma final da embalagem;
  •  O produto é retirado ou ejetado da máquina pronto para ser estocado ou envasado.

Vantagens do PET:
  • Resistência e versatilidade do produto;
  • Facilidade de logística em relação ao vidro para as indústrias de bebidas, pois, além do baixo custo, elimina etapas de recolhimento de vasilhame e tratamento para a limpeza de garrafas;
  • Pode ser mais eficiente do que a garrafa reutilizável (de vidro) em regiões com escassez de água, energia e outros recursos naturais, ou quando percorre grandes distâncias no ciclo de distribuição;
  • O consumidor passou a evitar a troca de vasilhames e eliminou a necessidade de ter local para armazenamento em casa.
Desvantagens do PET:


  • Maior consumo de água no processo de reciclagem e limpeza do material;
  • A garrafa pode ser contaminada com metais pesados de tintas, colas e rótulo;
  • Acúmulo de garrafas plásticas na natureza, já que é um material que não se desintegra com facilidade;
  • O PET reciclado não pode ser empregado na produção de novas embalagens de alimentos, pela resolução 105/99 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa);
  • Apesar de ser 100% reciclável, é mais barato para a indústria comprar a resina de PET "virgem", em vez da reciclada.